domingo, 20 de março de 2011

Coisas.

Sei lá. Acho que eu tenho umas manias malucas. Melhor, acho que eu *tinha* umas manias malucas. Também acho que eu tenho mania de dizer que tinha (e, portanto, não tenho mais) as coisas. Brincadeira.

De algo eu sei: sei que eu ando tendo boas ideias pra livros. Ando colhendo informação pra caramba e estocando (desorganizadamente, mas é possível encontrá-las, acho) em cadernos. Alguns itens:

- R M de fósseis prehistóricos. G monta um cinema pronde afluem milhões de gentes, iludidos pela promessa de poder ver o mundo através dos O do H P.

- E M C C uma M de XX, com F e tudo. Acho que é a única M D P C A P F, ou seja, I puro.

- (Essa não precisa de muitas sigla) R vai a um B onde a nova juventude tenta brilhar com velhas canções tocadas meio de qualquer jeito...

- Dar-se conta daquilo. (A C S S D U J)

domingo, 6 de março de 2011

À ti, ó musa obtusa dos mares reluzentes... (Blargh, "Carta à Ela.")


XXX


Samba for Rê


Eu prefiro não te querer
Do que querer e não ter
Amor, você me corrói
Meu coraçãozinho dói

Eu prefiro não te querer
Do que querer e não ter
Amor, isso me corrói
Meu coraçãozinho dói


Ai de mim

. . .

Refrão 1
Ainda inexistente
. . .

(volta, verso 1)

Eu prefiro não te querer
Do que querer e não ter
Amor, isso me corrói
Meu coraçãozinho dói

Eu prefiro não te querer
Do que querer e não ter
Pois tudo que a vida constrói
Você logo vem e destrói



Meu bem


Amor não tem que ser ruim
Me diz, quem diz que tem que ser assim...?

Ai de mim...

E eu corro
Nu, num mar sem direção
E eu corro
Nu, sem ver, na contramão
E eu corro
Nu, com um plástico na mão
Rumo à morte por asfixão...

Mil punhetas

Eu tenho uma brincadeira
Meio obscura
Tão útil quanto obtusa
Que é assim –
Você pensa na pessoa amada
E se masturba

Depois de gozar/esporrar e a coisa toda
Se nesta pessoa puderes pensar com carinho, ainda
Quer dizer que não era só uma paixonite

Mil punhetas
E ainda não pude esquecer-te

Pombos.

Queria poder fazer um poema capaz de descrever a noite passada
(Digo, essa noite, estranha, que ainda não passou)
Mas acho que não poderia...

§ 1. pois (qual janta ao meio-dia...?)
não sei mais QUEM ou o QUÊ sou

...Sim,
Tentarei
Claro
Vou
Mas, certamente
Não terei sucesso
Bom...
Mesmo assim –

A noite foi:
Tal vôo raso
Longa
Espessa
Sombria
Fria
Ruidosa
Cheia de luz, rosas
Sombras e poças
Longa...,
Mas, incrivelmente
Muito mais curta do que deveria

Sendo assim, vale um poema, claro. Mil poemas...
Digo... Mil dezenas deles

Se até
um tal senhor Índio
de cavanhaque
Segurança dum bar
(de putas)
Vale,

   Que dizer então do profético(?)poético encontro de dois pombinhos urbanos tristonhos, cada um vindo dum lugar mais caótico e escuro que o outro, ocorrido dentro dum carro quase uma abóbora ou abóbada celeste com espaço interno prum imenso ninho sem filhotes...?

. . .

   Estes "pombos"… Bom, O.K.... "Vestiam-se" assim:

Pombo A - Usando barba e roupa xadrez velha da oitava série, puída sem parecer, calça jeans, semblante triste

Pombo B - Calçando botas de couro sintético com zíper e um meio-vestido cinza, e portando um olhar verde e profundamente arrebatador

Pra "sorte"de A,
B alegou, a alguma hora, gostar de barba –
Mesmo que barba (bigode, na verdade) pinique o rosto inclusive de quem beija
– e, com isso, implicitamente, talvez, de toda essa gente maluca que usava barba e bigode
Ademais, levava o livro dum cara estranho na bolsa
(Que também devia ter barba supondo que todas as pessoas tristes tenham (tido) barba)
(E que talvez fosse gay e punha cerveja gelada na testa às vezes)
E algum interesse por romances (reais) de uma tal mulher
Mexicana (?)
A tal da Frida Kahlo
Conhecida bem mais por seu buço que por seus quadros
Que transou, disse, com um russo revolucionário
...Por afinidade ideológica, claro

Nada tão óbvio que pudesse ser sentido
Na lógica sem sentido do momento
Pequenos romances quiromânticos
Cabelos
Olhos fechados
Beijo

- - -

(No caminho de volta:
Velocismo, atropelamento, (de faixas, cones e marcadores) histórias-da-carochinha, (contadas pelo tal do "Índio") bêbados e gentes gastas e bastante perdidas no meio da vi(d)a.)

Antes:
O citado

Depois:
O menino excitado

. . .

Umas 8 horas depois,
Às 6:11 da manhã seguinte
Umas quatro horas sem-sono depois de chegar em casa
Aquele que chamei de "Pombo A" encontra-se ainda dentro duma tempestade isolada
Gerada entre o que se disse e o que se evitou de dizer;
...Corroboram à imagem: o mar de roupas coloridas no chão
O maremoto de odores em suas mãos
E alguns ruídos lá fora e sombras protusas no guarda-roupa

Sim,
A noite foi
Tudo o que se insinou
E, pelo jeito,
enfim,
Ainda não terminou

(Quanto a esse poeminha... Nunca é o suficiente...)

sábado, 5 de março de 2011

O Homem que ri.

Um homem organicamente ri talvez para espantar a morte que já inclina-se sobre sua cabeça e sobre sua carcaça.
Ri bastante, de alguma piada televisiva meio sem-graça...
Seus quase 50 anos não mentem –
Esse cara não cuidou suficientemente do corpo, não o quanto "devia."
É um certo tipo de guerreiro moderno, talvez viking, apenas por ainda estar vivo.

Nessa de rir expansivamente, o esforço que faz é involuntário...
Mas, ainda assim, é um grande esforço.

Tanto que o seu amplo corpo, desacostumado com tantas contrações musculares espásmicas e tão amplas acaba por se "revoltar", exprimindo esta revolta toda em tosses molhadas, guturais e meio grotescas.

O menino tecla, o homem tosse, a mulher ri.

A tosse sai veloz, junto com gotículas de baba que ora não fedem a álcool. (Possivelmente.)
Sua esposa, saudável aos 50, ri inocentemente, junto com o riso/tosse que explode em gotículas ao seu lado. O programa que passa da sua época. (De ambos.) O humor antigamente era visivelmente mais inocente e mais escrachado, o que conive um pouco com a inocência do riso da mulher, e com essa tosse escrachada do homem. O homem logo deixa de tossir. E o menino logo para (de/para) registrar tudo.

LogRoulette

to aqui beijando o ócio na boca antes de me trocar pra sair com alguém, não somente "alguém" mas a Rê, musa eterna estampada na blusa, e de repente decidi levar o significado do nome dum certo site além e propus-me a mim mesmo uma certa brincadeira: anotar a quantidade de homens mulheres (e pênis e ETs e quadros na parede) que surgem na tela enquanto eu vou skipando as pessoas ou sendo skipado por estas. O número de falos, que antes era imenso, agora parece andar reduzido, e penso que talvez isso tenha incentivado umas moças a "frequentar" a parada. Eis o resultado:

"Log-Roullete"

15:46 

start


(Em letra diminuta por ser uma chatice que você não quererá ler.)


Enfim, era um troço idiotíssimo que eu resolvi deletar. Querendo vê-lo, eis aqui.


STOP
15:54

- - - - - - -

   Ou seja, se este site fosse uma roleta de cassino, e fosse possível apostar no que vai "aparecer depois", eis a tabela (parcial) de razão de pagamento:

    HOMEM: 26:50
    MULHER 15:50
    NADA: 6:50
    GENITÁLIA MASCULINA: ??? (Antigamente, pinto era sempre a aposta certa... Inclusive eu já mostrei o meu por diversas vezes hauhau)

    Dá pra fazer umas subcategorias também, mas seria um saco. Depois eu "vejo" isso com mais calma aauhauhauhuahaua.

"Fonte": www.chatroulette.com 

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   A LENDA DO FUSCA AZUL.


   Bom, já que eu comecei com essa merda de falar de coisas de nenhum interesse quase (se eu estiver errado quanto a isto, bom, salve-se quem puder) à população, irei adiante; digamos que pra não precisar fazer isto de novo tão cedo.

   Ok...Você já "brincou" de "Fusca Azul"...?

   É uma brincadeira saudável que exercita a observação, a percepção e o pânico... aauhaua. Suas regras são assim:

   Toda vez que alguém vê um veículo fusca de cor AZUL (muito embora isto seja um tanto relativo, mas o que não é? Toda hora eu me encontro a mim mesmo pensando no quanto tudo, inclusive a ral da "dura lex" (dura/rígida lei; a lei, em suma) é relativo, num nível em que põe tudo em suspensão, uma coisa meio dicionário, não tem bases, é tudo "costume") na companhia de outras pessoas, em locais públicos ou não (vale também se passar num filme, filmes são quase sempre extensões da realidade... Contanto que a ocasião não seja preparada.) esse indivídio ganha o direito de socar (nos braços, favor não socar a cara... rsrsrs) alguém ou (de) todo mundo da roda, de acordo com inclinações do momento ou então as regras da variação local do "jogo." O "divertido" disto tudo é que você é obrigado a brincar, senão só apanha sempre... (O que não é muito legal...)

   Eu era péssimo na brincadeira. Na época que eu saia muito com o pessoal daqui eu era um panguão do caralho (panguão: babacão; um dia farei uma lista com as gírias já utilizadas aqui nesta rua, fantástica rua cheia de mentes brilhantes que dedicam grande parte de sua criatividade a fazer fakes de orkut e montagens altamente aloprativas de caras da rua, um dos alvos primários sempre foi um primo meu, ou então tacar ovos em putas, o que é igualmente elogioso da vagabundice desses caras) (mas enfim, pelo menos a maioria desses incríveis caras trabalham, eu nem isto faço, sendo que meu último grande mérito foi tomar calote de um indiano chamado Uma Shankar. Vou postar a música de espera que a empresa deles usa no telefone depois...) (Osto aqui está expresso de maneira livre e não corresponde inteiramente à verdade, espero que ninguém abra um processo contra mim por isso, aliás; precisei resumir a coisa porque já tava ficando chato.) mas hoje eu avisto muitos, a grande maioria, acho. Aprendo as coisas rápido, enfim.

  Sobre o jogo: a REGRA DE OURO, entretanto, é que você PRECISA gritar 'FUSCA AZUL!' antes de sair distribuindo os socos. (Supondo que você foi o primeiro a vê-lo; se não foi, simplesmente cale-se e apanhe engolindo o choro ahauhauha.) Se não gritar, ou se o fusca não for azul, você toma de volta, e geralmente as de volta doem bem mais... AHUAHAUA.

  Tava afim de destrinchar o sentido dessa brincadeira, mas isso aqui já tá grande demais. Um dia eu volto e faço isso, talvez em outro post, talvez em outro lugar...

                     FIM DO ELOGIO AO (B)ÓCIO. 

(Opa, isso aí é nome de doença, não? aahuahuah)